quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O TEMPO E A SOLIDÃO


Perdida no tempo, sem alento...
Dias, semanas, meses... passam e repassam...
Amargo sentimento, doí por dentro...
Cacos cortantes, dores incessantes.

Procuro-o em meus pensamentos...
Não encontro nem mesmo rastros, não sei por onde andam seus passos.
A solidão me consome, nem mesmo encontro-me.
O sol já não ilumina minha escuridão, o frio abraça meu coração.

Onde estará o meu amor, o meu eu, o meu ser?
Que só será completo... quando encontrar você.

|Nanda Olliveh|

3 comentários:

  1. Boa noite, Nanda. Não sabemos quando encontraremos o amor, e se o vivenciarmos, muitas vezes e perdido. A complementação do nosso eu se dá pelo amor, não necessariamente a dois, mas que faz um bem incrível estar em sintonia, isso é inegável.
    Lindo poema!
    Sua sensibilidade cativa.
    Tudo de bom.
    Beijos na alma.

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  2. Sólida solidão, que maltrata, roí, corroí por dentro, sem um alento possível, só um imprevisível amor. Que nos salve do tédio, nos resguarde, nos ampare, repare toda dor, traga cor a nossa vida, sabor. De uma solidão que a outra encontrou. Ótimo, poetisa. Beijos!

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  3. A solidão é uma fera mesmo amiga.
    Um poema lindo na tristeza da procura do amor.
    O amor nos encontra como as palavras a poesia.
    Gostei de fazer um tour pela sua página.
    Prossiga com suas belas inspirações e dando as asas aos sentimentos.
    Um abração amiga.
    Beijo.

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